segunda-feira, 14 de julho de 2014

O PAPEL DO LÍDER: BATERIA






 
        O papel do líder é como o de uma bateria numa banda de rock. Apesar de esse instrumento ditar o ritmo e o tempo em que a música será executada, sozinho não tem graça. Pois ele precisa de outros instrumentos para que o show aconteça.

"Um dos grandes desafios do líder é envolver todas as pessoas da organização para juntos obterem sucesso". Veja um trecho dessa palestra sobre liderança.

 

 
 
 
 
 
 
 

AFOGAMENTO


"Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará. Quando passar pelo meio do fogo, as chamas não o queimarão".  (Isaías 43 : 2)


Minha memória me permite lembrar três momentos em que escapei da morte por afogamento. A primeira vez foi nas proximidades em um porto movimentado perto de minha casa. Aos 8 anos de idade, enquanto observava meus pais brincando com meus irmãos menores, próximos à margem, resolvi avançar silenciosamente até onde eu sentia que era seguro.

Subitamente, deixei de sentir o chão e meu pequeno corpo afundou. Foram segundos eternos. Lembro-me de abrir os olhos e enxergar através das águas escuras do Rio Negro um sol fosco.  Enquanto afundava, esforcei-me para manter uma das mãos estendidas, e engolia cada vez mais água. Quando pensei que fosse o fim, uma mão firme puxou-me do abismo da morte. E pude sentir o ar novamente em meus pulmões. Poucos segundos separaram a face do desespero dos braços fortes do meu pai.

O profeta Isaías registrou a promessa de Deus para o seu povo "Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará” (Isaías 43:2). Por toda a Escritura é possível ver o agir de Deus “com mão forte, e com braço estendido” em favor do seu povo (Dt. 26:8). Confiando na força do Senhor o salmista declarou: "O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra." (Sl. 121:2).
          Por mais profundas que sejam as águas da aflição e da angústia, nos momentos difíceis que parecem nos afogar, devemos colocar a nossa confiança e esperança nas promessas de Deus para livrar-nos do mal.

by Joel Souza

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O deus DO CAMARO VERMELHO



No vídeo que você vai assistir, um suposto pastor apresenta um  CAMARO VERMELHO como sinal da bênção de Deus na vida de um suposto "ex-inválido" que recebeu a "bênção posante".  Pode-se inferir que o dono do camaro é indigno de ser mostrado no vídeo, pois seu suposto carro é mais valioso para o deus desse suposto pastor. Teologia Fake!
Sou de um tempo em que o maior privilégio do homem de Deus era apresentar uma família restaurada e orar por ela com a igreja. Para esse pastor o MAIOR PRIVILÉGIO é andar no carro do BROTHER.
Esse pastor é apenas um aprendiz do que nas últimas décadas se vê nas internacionais, universais, mundiais e intergalácticas igrejas do DEUS MAMON! Para eles a lógica é simples:
- Teve camaro vermelho = abençoado
- Teve carro velho = amaldiçoado
Isso não é Evangelho de Jesus!
MATEUS 23 FAZ SENTIDO AINDA PARA OS FILHOS DO VERDADEIRO JEOVÁ JIRÉ! MARANATA VEM SENHOR JESUS!
MAIS IMPORTANTE QUE A BÊNÇÃO É O DEUS DA BÊNÇÃO!
P.S: Pastor, não foi um deus que fez o carro ligar ao clicar no chaveiro, foi um Engenheiro que projetou isso!

Comentários sobre o Evangelho de Marcos

O primeiro post desse ano é um auxílio e um desafio.
 
DESAFIO: Leia pelo menos todo o Novo Testamento esse ano.
AUXÍLIO: Compartilho no vídeo a seguir alguns comentários que auxiliam a compreensão do contexto em que o Evangelho de Marcos foi escrito.  
EVANGELHO DE MARCOS: o mais conciso livro sobre a vida e missão de Jesus, contém apenas 16 capítulos.
Paz!



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PRESENTE DE NATAL REJEITADO

 

 

            Há alguns anos participei de um “amigo secreto” de natal com os irmãos da minha igreja. Todos estávamos felizes e ansiosos para o momento da troca de presentes antes de cearmos. O presente que comprei: alguns livros e uma camisa que achei interessante. Para surpresa de todos, o jovem que presenteei não gostou da camisa e fez questão de expressar em público sua decepção.

Assim como a pessoa da igreja, os judeus esperavam um presente melhor. Para eles, o Messias, o Rei de Israel, deveria ser melhor do que um menino nascido em uma manjedoura, dentro de um estábulo sujo e com odor de fezes de animais. As palavras de Natanael “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” [João 1:45] resumiam a surpresa daqueles que recebiam a boa nova.

O presente messiânico que Deus enviou não satisfez os religiosos daquela época, mas para Deus, Jesus era o “filho amado que lhe proporcionava imensa alegria” [Sl 42:1; Mc. 1:11]. João foi assertivo: Jesus “veio para os seus, mas os seus não o receberam”. O próprio Isaías descreveu-o como “desprezado”, “o mais indigno entre os homens” e “experimentado no sofrimento” [Isaías 53:3].

Ainda assim, segundo o evangelista, todos que aceitaram o presente Divino de bom grado receberam a oportunidade “de serem feitos filhos de Deus” [João 1:11]. Mesmo sendo desprezado por muitos, Cristo cumpriu sua missão: iluminou a vida dos que “andavam em trevas” e “habitavam na região da sombra da morte” [Isaías 9:1-2].

Mesmo tendo experimentado o desprezo de um presente que escolhi para alguém, não consigo imaginar o que se passou no coração de Deus, ao ver o seu Presente, seu Unigênito, sendo desprezado pela humanidade.

Na noite da troca de presentes, depois do choque, o fato virou piada entre os irmãos. Naquele clima, minha esposa disse em tom de brincadeira: se não quiser, você pode devolver a camisa! Assim o jovem fez, e eu aceitei de volta.

O “Deus conosco” cumpriu sua missão com êxito pleno. E voltou para o Pai. Jesus nasceu, pregou a boa notícia, foi crucificado, ressurgiu, libertou os cativos, enviou-nos o Espírito e prometeu que estará conosco todos os dias até que o Pai decida nos presentear pela segunda vez e nos leve para morar com Ele eternamente. Que presentão!
[Por Joel Souza]
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

POR QUE IR À IGREJA?



Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.

“Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maioria deles… Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles”.

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de outro leitor:

“Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas. Mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais” (Anônimo).
 
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (Mateus 4.4)
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

VIDA EM COMUNIDADE


 
“Não prejudica os seus amigos.” (Salmo 15:3, NTLH)

“Nem faz mal ao seu próximo.” (Salmo 15:3, ARC)

A vida em comunidade é bastante desafiadora. Nossa natureza pecaminosa anseia sempre por mais e pelo melhor, em detrimento das necessidades que o próximo também possui. Ao tornar-se indiferente quanto à escassez que o outro tem enfrentado, a possibilidade de compartilhamento é intencionalmente abandonada, e nesse contexto o mal se instala.

Certa vez o pastor americano e líder do movimento social antirracismo dos anos 60s, Martin Luther King Jr. declarou: “O que me assusta não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Escolher não fazer o bem, também é mal perante os olhos de Deus. Fazer o bem é uma questão de escolha. Fazer o mal também é uma escolha. Muitos podem escolher ser indiferentes face às mazelas sociais, mas Deus não os terá como inocentes nem convidados na habitação celestial.

A cada dia, mais homens e mulheres são formatados desde tenra idade para serem competitivos. Competitividade é a capacidade de rivalizar com os demais. Esse conceito torna o outro meu adversário, meu inimigo.

A partir dessa noção equivocada de que o outro é um rival, a aplicação de qualquer método para se sobressair é justificada pela sede ou necessidade ilusória de ser visto como “o vencedor”. Ainda que essa prática seja algo prejudicial ao próximo.

A sétima arte sempre explorou bem a noção de golpe baixo entre os competidores. Uma cena do filme “O grande Dragão Branco” com o ator belga Jean-Claude Van Damme, mostra um dos competidores jogando areia nos olhos da personagem de Van Damme para que ele fosse impedido de se defender dos golpes desferidos pelo adversário de luta num torneio de artes marciais. Infelizmente, para muitos o golpe baixo é justificável pela máxima: “o mundo é dos espertos”.

A vida cristã não é uma vida de competição. A vida cristã é uma vida de comunhão. Não fomos chamados para sermos rivais; fomos chamados para sermos irmãos. Não fomos convocados para lutar uns contra os outros; mas sim convocados para amar uns aos outros.

O salmista indica que aquele que deseja morar no Santo Monte jamais faz mal ao seu irmão, porque escolheu fazer o bem. Esse filho de Deus, quando se encontra com o próximo, ama-o como a si mesmo conscientemente. Esforça-se para tal. E se porventura é ofendido no caminho, perdoa porque assim o Pai Nosso age. Por causa desse modo de nos relacionarmos, o mundo saberá que somos filhos de Deus, porque amamos uns aos outros. [João 13:35].

Por Joel S. Souza