sexta-feira, 27 de novembro de 2015

RIO DE LAMA




No dia 05 de novembro de 2015, o Brasil presenciou sua maior catástrofe ambiental. O rompimento da barragem de rejeitos de minério localizada no Fundão, em Minas Gerais, ceifou doze vidas, deixou onze desaparecidos, e desabrigou centenas de famílias devido à invasão do rio de lama sobre as casas que estavam no caminho.
Não bastasse tamanha calamidade imediata, o país observou atônito e impotente à força da indomável avalanche de lama tóxica que causou irreparável destruição e a morte das espécies do Rio Doce.
Este terrível fato, me fez lembrar a força devastadora do pecado. A Palavra de Deus diz que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6. 23) e que a meta do inimigo é “roubar, matar e a destruir” (João 10. 10). Ao longo das semanas, técnicos da mineradora e ambientalistas, se mobilizaram para tentar conter o avanço dos rejeitos até o litoral do estado do Espírito Santo. Todavia, todo esforço foi em vão, a lama desaguou no Oceano Atlântico.
Os esforços humanos tampouco são capazes de conter a força destruidora do pecado. Pois a salvação não é alcançada por meio de nossas obras “para que ninguém se glorie”, trata-se de um presente concedido por Deus (Efésios 2. 8-9).

Mesmo aqueles que estão se afogando no lamaçal do pecado, ainda podem clamar pelo perdão de Deus, o qual prometeu que “perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade” (1 João 1. 9). O único capaz de deter a avalanche do pecado é Jesus Cristo, cujo sacrifício vicário nos livrou “da lei do pecado e da morte” (Romanos 8.2).

By Joel S. Souza