sexta-feira, 19 de agosto de 2022

FILIPENSES: UMA CARTA TRISTE EMBALADA PELA ALEGRIA

 

A temática da carta do apóstolo Paulo para a igreja de Filipos é ALEGRIA. Contudo, essa alegria não é alimentada pelos bons ventos da vida.

Essa palavra e seus sinônimos aparecem no texto bíblico 16 vezes como já compartilhei aqui em outro POST.

Importa notar que Paulo descreve várias situações que poderiam justificar desânimo e tristeza na sua lida apostólica, no entanto, ele deixou a lição de nos alegrarmos no Senhor.

Motivos aparentes de tristeza:

1.7,13 Paulo escreveu esta carta enquanto estava preso;

1.16-17 Alguns pregavam o Evangelho com inveja de Paulo;

2.15 Viveu entre pessoas más, que não queriam saber de Deus;

2.17 Paulo faz referência a sua própria morte como oferta;

2.27,30 Seu grande apoiador, Epafrodito, adoeceu e quase morreu;

3.2-3 Precisava combater os maus obreiros e defensores da circuncisão;

3.18 Viu muitos se tornarem inimigos do Evangelho;

4.2 Precisou repreender as irmãs em Cristo, Evódia e Síntique que alimentavam intrigas entre si.

4.15 No início do ministério somente uma igreja o apoiou.

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OS PLANOS DE DEUS

As Sagradas Escrituras afirmam que os planos de Deus são eternos.

O que ele estabelece ninguém pode conter ou destruir.

“O SENHOR acaba com os planos das nações, ele não deixa que eles se realizem. Mas o que o SENHOR planeja dura para sempre, as suas decisões permanecem eternamente. Feliz a nação que tem o SENHOR como o seu Deus! Feliz o povo que Deus escolheu para ser dele!” Salmos 33.10-12 NTLH

O que esta mensagem nos apresenta de modo prático?

Podemos descansar na Soberania do Pai Eterno, o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo.

Nada existe sem a permissão de Deus.

E nenhuma das suas promessas cairá por terra.

Deus é fiel para cumprir seus planos e promessas.

Ele prometeu que voltará para buscar a sua igreja. Cabe a você e eu vivermos de modo digno para que adentremos os portais celestiais.

Deus não estabelece planos para ver se vai dar certo. Tudo que ele começa, JÁ está concluído com sucesso.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Por que devemos orar?


 


Você consegue imaginar uma criança que diz para todos que ama o pai de todo coração, conta para todos quão fantástico ele é, mas nunca tem tempo para conversar com ele? Alguém pode pensar: talvez o pai já tenha morrido, e a criança está apenas vivendo de lembranças.
Muitos cristãos agem como se Deus estivesse morto. Até falam de Deus para os outros, porém não tem tempo para conversar com o Pai Celestial. Porém, as escrituras afirmam que Deus está Vivo e nos ouve. A verdade é que quando um cristão não investe tempo em oração está caminhando para o enfraquecimento espiritual. 
Orar é uma das disciplinas espirituais mais importantes da fé cristã. Talvez por isso, Martyn Lloyd Jones afirmou: “a oração testa a nossa espiritualidade”. Reflita sobre essas cinco razões para nos dedicarmos à oração.

A. Por que gera intimidade com Deus.
Mateus 6.6 - Jesus ensinou a prática da oração para sermos vistos e conhecidos pelo Deus que não pode ser visto.
Tiago 4.8 - Deus conhece os nossos interesses e se aproxima dos que desejam a Sua presença.

B. Por que Deus prometeu que ouvirá aqueles que clamarem.
Mateus 7.7-11. Não devemos orar pensando que Deus desconhece nossas necessidades. Precisamos orar por que ele estabeleceu essa forma de comunicação com Ele. A oração é um ato de fé.

C. Por que Jesus nos deixou o exemplo.
Lucas 6.12 – O novo testamento está repleto de citações sobre a vida de oração de Jesus. Se nos apresentamos como discípulos de Cristo precisamos imitá-lo.

D. Por que é um mandamento.
1 Tessalonicenses 5.17 – O apóstolo Paulo não disse “tentem encontrar tempo para orar” ou “quando puderem, orem”. Paulo é enfático "orem sem cessar".

E. A oração deve ser nossa prioridade
1 Timóteo 2.1 - Todos nós somos convocados por Deus para priorizarmos essa prática. Devemos interceder uns pelos outros, pelas famílias, pela igreja, pela nossa nação.




terça-feira, 31 de julho de 2018

O GRANDE AMOR DO REI



 Havia um reino muito tranquilo e arborizado, repleto de passarinhos que todas as manhãs encantavam o povo com seus cantos. Porém, algumas pessoas resolveram se ‘divertir’, caçando e matando as pobres aves. Pouco tempo depois, o reinado perdeu o brilho e a atmosfera de alegria gerada pelos pássaros. Então o Rei assinou um decreto: “Fica proibido atirar pedras ou matar qualquer ave deste reino. Qualquer pessoa, adulto ou criança que violar esta lei será condenada à morte”. Depois da divulgação dessa lei as pessoas ficaram com medo, e as aves voltaram a se reproduzir e embelezar o país.

Certo dia, porém, alguns ministros do rei viram crianças atirando pedras em algumas aves. Quando eles se aproximaram, viram dezenas de passarinhos mortos. E para surpresa de todos: o menino que liderava a matança era o filho do Rei. Logo a notícia de que o príncipe matava passarinhos se espalhou pelo povoado. Quando soube disso, o monarca ficou profundamente triste. Como poderia condenar o seu próprio filho à morte? E se não aplicasse a lei ao seu próprio filho perderia sua autoridade diante do povo. Depois de um dia inteiro de reflexão, o rei se pronunciou:
- Durante o meu reinado sempre atuei com justiça e igualdade. Hoje não será diferente. Como sempre fiz, a lei será cumprida... mesmo que o réu seja o meu amado filho.

Todos se admiraram e o príncipe começou a chorar desesperadamente. Olhando para o filho, o rei continuou:
- Você é réu de morte. A lei não pode ser anulada.  Por isso, eu decreto que hoje mesmo EU devo ser morto em seu lugar para que a justiça seja feita.
Para espanto de todos, na tarde daquele mesmo dia, o rei foi executado em favor do seu filho.

Fonte: Pagliarin, Juanribe. O rei morre no lugar do filho. Adaptado por Joel Souza.


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O BOM SAMARITANO


Refletindo sobre o relato do Bom Samaritano, narrado por Jesus nos Evangelhos, Martin Luther King Jr. ressalta que três fatores distinguem o comportamento do samaritano, tornando-o “a consciência da humanidade”. Em primeiro lugar, seu altruísmo era universal; ele não se importou com a raça, a religião ou a nacionalidade da vítima, importou-se apenas com o fato de tratar-se de um ser humano necessitado de cuidados.
Segundo, o altruísmo do samaritano era perigoso. Ele colocou-se em risco porque a estrada de Jerusalém era notória pelos assaltantes e ladrões. Contorcia-se por mais de trinta quilômetros pelas montanhas e havia muitos locais onde uma pessoa podia sofrer uma emboscada ou ser atacada.
Finalmente, o altruísmo do samaritano era excessivo. Ele lavou e cobriu os ferimentos do homem com suas próprias mãos. Ao invés de pedir ajuda, levou o homem para uma estalagem sozinho e deu duas moedas de prata por seu alojamento – o equivalente a dois dias de trabalho do homem médio, e o suficiente para pagar cerca de um mês na estalagem. Até ofereceu-se para voltar e dar mais dinheiro se o dono da estalagem tivesse alguma despesa extra. Ao fazer tudo isso, o samaritano foi muito além do que era exigido dele por lei ou por qualquer padrão de moralidade. Ele foi motivado pelo amor.


Michael Lynberg. Faça de cada dia uma obra-prima. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.  p. 192. Adaptado.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

AMIZADE COM DEUS


Você está tão perto de Deus quanto escolhe estar. A exemplo do que ocorre com qualquer amizade, você deve se esforçar para desenvolver o relacionamento com Deus. Isso não acontecerá por acidente. É necessário desejar essa amizade e disponibilizar-lhe tempo e energia. Se deseja um vínculo mais profundo e íntimo com Deus, aprenda a compartilhar de forma honesta seus sentimentos, a ter confiança quando ele lhe pedir para fazer algo, a se importar com aquilo que é importante para ele e a desejar sua amizade mais que qualquer outra coisa.
            Devo optar por ser sincero com Deus. O primeiro elemento fundamental de uma amizade mais profunda com Deus é ser absolutamente sincero sobre suas falhas e sobre seus sentimentos. O Criador não espera que você seja perfeito, mas insiste em que seja absolutamente honesto. Nenhum dos amigos de Deus que aparecem na Bíblia era perfeito. Se a perfeição fosse um requisito para a amizade com o Senhor, jamais poderíamos ser amigos dele. Felizmente, em virtude da graça de Deus, Jesus ainda é “amigo de pecadores” (v. Mateus 11.19).

Rick Warren. Uma vida com propósitos: Para que estou na terra? São Paulo: Vida. p. 107 - 108.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Minha personalidade cristã



A vida espiritual pode ser definida como o desenvolvimento da personalidade no âmbito da fé e da graça. Minha personalidade cristã não é somente uma existência vegetativa; sou um centro singular e radiante de pensamentos e sentimentos. 

Em vez de viver uma existência rotineira em mera conformidade com a multidão, a criança emergente lembra-me de que tenho um rosto próprio, dá-me a coragem de ser eu mesmo, protege-me contra ser como todos os demais e incita aquela imagem de Jesus Cristo viva, vibrante, magnífica dentro de mim, esperando apenas ser descortinada e manifesta.

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” Filipenses 2:5


Fonte: Brennan Manning. Meditações para maltrapilhos. São Paulo: Mundo Cristão. 2008.