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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Por que devemos orar?


 


Você consegue imaginar uma criança que diz para todos que ama o pai de todo coração, conta para todos quão fantástico ele é, mas nunca tem tempo para conversar com ele? Alguém pode pensar: talvez o pai já tenha morrido, e a criança está apenas vivendo de lembranças.
Muitos cristãos agem como se Deus estivesse morto. Até falam de Deus para os outros, porém não tem tempo para conversar com o Pai Celestial. Porém, as escrituras afirmam que Deus está Vivo e nos ouve. A verdade é que quando um cristão não investe tempo em oração está caminhando para o enfraquecimento espiritual. 
Orar é uma das disciplinas espirituais mais importantes da fé cristã. Talvez por isso, Martyn Lloyd Jones afirmou: “a oração testa a nossa espiritualidade”. Reflita sobre essas cinco razões para nos dedicarmos à oração.

A. Por que gera intimidade com Deus.
Mateus 6.6 - Jesus ensinou a prática da oração para sermos vistos e conhecidos pelo Deus que não pode ser visto.
Tiago 4.8 - Deus conhece os nossos interesses e se aproxima dos que desejam a Sua presença.

B. Por que Deus prometeu que ouvirá aqueles que clamarem.
Mateus 7.7-11. Não devemos orar pensando que Deus desconhece nossas necessidades. Precisamos orar por que ele estabeleceu essa forma de comunicação com Ele. A oração é um ato de fé.

C. Por que Jesus nos deixou o exemplo.
Lucas 6.12 – O novo testamento está repleto de citações sobre a vida de oração de Jesus. Se nos apresentamos como discípulos de Cristo precisamos imitá-lo.

D. Por que é um mandamento.
1 Tessalonicenses 5.17 – O apóstolo Paulo não disse “tentem encontrar tempo para orar” ou “quando puderem, orem”. Paulo é enfático "orem sem cessar".

E. A oração deve ser nossa prioridade
1 Timóteo 2.1 - Todos nós somos convocados por Deus para priorizarmos essa prática. Devemos interceder uns pelos outros, pelas famílias, pela igreja, pela nossa nação.




quarta-feira, 18 de maio de 2016

Oração: a ação mais abrangente





A oração começa com o mais espontâneo dos atos: dor, gratidão, ira. Ela ocorre em fragmentos e é vivenciada abruptamente, sem transições. Porém, à medida que prossegue, desenvolve conexões subterrâneas – reunindo e organizando – e se tornando nossa ação mais abrangente. A oração amadurece na prática da memória.
É comum entre os que nos ensinam os Salmos organizá-los por estilo ou tipo: salmos de gratidão, salmos da natureza, salmos messiânicos, salmos de perdão. Apesar de bem-intencionada, essa prática é equivocada. A oração não dá um jeito em nossa atrapalhada rotina. Ela não coloca em ordem nossas desorganizadas vidas dentro de pastas etiquetadas.
A oração é a intensificação da vida. Uma vez que a vida não se apresenta a nós dividida em categorias distintas, assim também é a oração. Os Salmos nos ensinam a orar mergulhando-nos nas correntezas da vida como ela se apresenta a nós, molhada e agitada.
Nós aprendemos a orar não com gramática, mas com os nossos pais, da mesma forma que aprendemos a linguagem. Nossos primeiros professores de Português, os nossos pais, não nos ensinaram primeiro os substantivos, depois os verbos. Nós aprendemos a linguagem como ela chega a nós, em palavras desarrumadas e confusas.  Na oração, os Salmos são nossos pais, não nossos professores.


Referência: Eugene H. Peterson. A oração que Deus ouve. Brasília: Palavra, 2007.

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