segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PRESENTE DE NATAL REJEITADO

 

 

            Há alguns anos participei de um “amigo secreto” de natal com os irmãos da minha igreja. Todos estávamos felizes e ansiosos para o momento da troca de presentes antes de cearmos. O presente que comprei: alguns livros e uma camisa que achei interessante. Para surpresa de todos, o jovem que presenteei não gostou da camisa e fez questão de expressar em público sua decepção.

Assim como a pessoa da igreja, os judeus esperavam um presente melhor. Para eles, o Messias, o Rei de Israel, deveria ser melhor do que um menino nascido em uma manjedoura, dentro de um estábulo sujo e com odor de fezes de animais. As palavras de Natanael “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” [João 1:45] resumiam a surpresa daqueles que recebiam a boa nova.

O presente messiânico que Deus enviou não satisfez os religiosos daquela época, mas para Deus, Jesus era o “filho amado que lhe proporcionava imensa alegria” [Sl 42:1; Mc. 1:11]. João foi assertivo: Jesus “veio para os seus, mas os seus não o receberam”. O próprio Isaías descreveu-o como “desprezado”, “o mais indigno entre os homens” e “experimentado no sofrimento” [Isaías 53:3].

Ainda assim, segundo o evangelista, todos que aceitaram o presente Divino de bom grado receberam a oportunidade “de serem feitos filhos de Deus” [João 1:11]. Mesmo sendo desprezado por muitos, Cristo cumpriu sua missão: iluminou a vida dos que “andavam em trevas” e “habitavam na região da sombra da morte” [Isaías 9:1-2].

Mesmo tendo experimentado o desprezo de um presente que escolhi para alguém, não consigo imaginar o que se passou no coração de Deus, ao ver o seu Presente, seu Unigênito, sendo desprezado pela humanidade.

Na noite da troca de presentes, depois do choque, o fato virou piada entre os irmãos. Naquele clima, minha esposa disse em tom de brincadeira: se não quiser, você pode devolver a camisa! Assim o jovem fez, e eu aceitei de volta.

O “Deus conosco” cumpriu sua missão com êxito pleno. E voltou para o Pai. Jesus nasceu, pregou a boa notícia, foi crucificado, ressurgiu, libertou os cativos, enviou-nos o Espírito e prometeu que estará conosco todos os dias até que o Pai decida nos presentear pela segunda vez e nos leve para morar com Ele eternamente. Que presentão!
[Por Joel Souza]
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

POR QUE IR À IGREJA?



Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.

“Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maioria deles… Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles”.

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de outro leitor:

“Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas. Mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais” (Anônimo).
 
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (Mateus 4.4)
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

VIDA EM COMUNIDADE


 
“Não prejudica os seus amigos.” (Salmo 15:3, NTLH)

“Nem faz mal ao seu próximo.” (Salmo 15:3, ARC)

A vida em comunidade é bastante desafiadora. Nossa natureza pecaminosa anseia sempre por mais e pelo melhor, em detrimento das necessidades que o próximo também possui. Ao tornar-se indiferente quanto à escassez que o outro tem enfrentado, a possibilidade de compartilhamento é intencionalmente abandonada, e nesse contexto o mal se instala.

Certa vez o pastor americano e líder do movimento social antirracismo dos anos 60s, Martin Luther King Jr. declarou: “O que me assusta não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Escolher não fazer o bem, também é mal perante os olhos de Deus. Fazer o bem é uma questão de escolha. Fazer o mal também é uma escolha. Muitos podem escolher ser indiferentes face às mazelas sociais, mas Deus não os terá como inocentes nem convidados na habitação celestial.

A cada dia, mais homens e mulheres são formatados desde tenra idade para serem competitivos. Competitividade é a capacidade de rivalizar com os demais. Esse conceito torna o outro meu adversário, meu inimigo.

A partir dessa noção equivocada de que o outro é um rival, a aplicação de qualquer método para se sobressair é justificada pela sede ou necessidade ilusória de ser visto como “o vencedor”. Ainda que essa prática seja algo prejudicial ao próximo.

A sétima arte sempre explorou bem a noção de golpe baixo entre os competidores. Uma cena do filme “O grande Dragão Branco” com o ator belga Jean-Claude Van Damme, mostra um dos competidores jogando areia nos olhos da personagem de Van Damme para que ele fosse impedido de se defender dos golpes desferidos pelo adversário de luta num torneio de artes marciais. Infelizmente, para muitos o golpe baixo é justificável pela máxima: “o mundo é dos espertos”.

A vida cristã não é uma vida de competição. A vida cristã é uma vida de comunhão. Não fomos chamados para sermos rivais; fomos chamados para sermos irmãos. Não fomos convocados para lutar uns contra os outros; mas sim convocados para amar uns aos outros.

O salmista indica que aquele que deseja morar no Santo Monte jamais faz mal ao seu irmão, porque escolheu fazer o bem. Esse filho de Deus, quando se encontra com o próximo, ama-o como a si mesmo conscientemente. Esforça-se para tal. E se porventura é ofendido no caminho, perdoa porque assim o Pai Nosso age. Por causa desse modo de nos relacionarmos, o mundo saberá que somos filhos de Deus, porque amamos uns aos outros. [João 13:35].

Por Joel S. Souza

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

VIDA COMPLETA

"Deus provavelmente não existe. Agora pare de se preocupar e aproveite a vida".
 

       Essa mensagem começou a aparecer nas laterais dos ônibus londrinos em 2008, cortesia de um grupo de autoproclamados ateus e humanistas seculares.
       Uma ideia sutil que a mensagem passa é a de que quem está com Cristo não "aproveita a vida". Será verdade? Jesus disse: "...eu vim para que [os cristãos] tenham vida, a vida completa" João 10:10.
       Paulo destaca o fato de que em Jesus recebemos o dom da justiça, nova vida e vida eterna. Nosso Senhor nos proveu com essas bênçãos e outras, incluindo graça, paz, amor e salvação. Em Adão há somente o pecado, a morte e a condenação. E enquanto contemplamos esse abismo entre os dois, encontramos outra distinção para considerar.
       Nesta vida, todas as pessoas - incluindo cristãos - enfrentarão tempos difíceis (João 16:33). Mas aqueles dentre nós que tem um relacionamento pessoal com Cristo desfrutam do conforto e alegria incomparáveis de Sua presença (Mateus 28:20).
      Então como é uma vida bem aproveitada? É participar do banquete abundante que Jesus nos provê (Romano 5:17), e não recolher as migalhas das metas superficiais neste mundo. Sem Deus não há vida verdadeiramente completa.

FELTEN, Tom. Pão Diário 16. Publicações RBS: Curitiba, 2012, pg. 295. [Adaptado]

SEGREDOS DA LIDERANÇA - JOHN C. MAXWELL


             Esta obra singular, um pocket book com 132 páginas, compreende um riquíssimo auxílio sobre um tema tão fundamental e relevante para nossos dias. Dentre todas as obras do palestrante internacional, John C. Maxwell, "Os segredos da liderança", visa à apresentar de modo conciso e objetivo os princípios elementares do papel de um líder.
              Em três capítulos, o autor aborda a questão do desenvolvimento do líder, as suas características e o seu impacto na organização. Maxwell desmitifica o mistério que envolve esse tema e afirma que "a liderança é algo que se desenvolve aos poucos, não da noite para o dia".
              Assuntos como a importância da disciplina, estabelecimento de prioridades, caráter e confiança, desenvolvimento e fortalecimento da influência, entre outros, fazem desse livro uma leitura obrigatória para todos os líderes, sejam eclesiásticos ou do setor privado/público.
 
John C. Maxwell. Segredos da liderança. Ed. Mundo Cristão.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SINCERIDADE: SEM CERA

          Na Roma Antiga, os interessados mandavam esculpir estátuas para adorno de seus palácios. Diversas vezes o escultor encobria pequenos defeitos do mármore, comprimindo cera nos lugares onde havia falhas.
           Com o tempo, a cera se desfazia e o buraco aparecia, depreciando a peça. Por isso, alguns mais atilados, quando faziam a encomenda, pediam: "Sine cera". Daí nos vieram as palavras: sincera, sincero, sinceridade e derivados.

ALMEIDA, Natanael de Almeida. Coletânea de Ilustrações. Vida nova: São Paulo, 2009.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

INDICADORES SEGUROS DA VONTADE DE DEUS



1 A PALAVRA DE DEUS

            Para nos orientarmos em todas as nossas decisões cotidianas, precisamos examinar detidamente as Escrituras Sagradas. O Senhor Jesus disse: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt. 22:29). Não é o caso de abrirmos a Bíblia de qualquer jeito, em uma hora crucial, e concluir que o primeiro versículo achado é a resposta de Deus para aquela situação específica. Quando examinamos a Palavra de Deus, temos de analisar os princípios que ela nos ensina.

2  ORAÇÃO

            Pela prática da oração o nosso oração e a nossa mente passam a assimilar suavemente a vontade de Deus. Ela passa a incorporar-se a nós como se fosse a nossa própria. O segredo de uma vida vitoriosa é permitirmos que a nossa vontade seja derrotada pela soberana e sábia vontade de Deus. E isso acontece principalmente no palco da oração.

3 A MEDITAÇÃO

            Não se refere à meditação com significado de abstração inútil, alienante ou transcendental, tão em moda nas religiões de influência transcendental. Na realidade, a mediação cristã tem um conteúdo: os pensamentos de Deus. A nossa mente passa a ocupar-se dos textos da Palavra de Deus, buscando absorver todo o seu significado.

4 O BOM SENSO

            Uma coisa sempre deve ser considerada: Deus nos deu uma cabeça para pensar. O bom senso é fator importante em todas as decisões que tomamos. É certo que a lógica divina nem sempre convence a lógica humana. Mas, quando o raciocínio humano está orientado de fato pelo Espírito de Deus, o bom senso há de confirmar as outras indicações da vontade divina. I Cor. 2:16

5 OS CONSELHOS SÁBIOS

            Na hora de uma decisão importante pode ser muito útil conversar com uma pessoa madura espiritualmente e de nossa confiança. “Na multidão de conselhos há segurança” Prov. 11:14. Mas, há muita gente dando conselhos irresponsáveis por aí - Sal 1:1. Os conselheiros adequados são pessoas salvas, que tenham maturidade espiritual e sejam merecedoras de plena confiança.

6 AS CIRCUNSTÂNCIAS

Muitas vezes Deus revela a sua vontade através de portas que se abrem ou portas que se fecham. Entretanto, isso nem sempre funciona de forma tão simples assim. De algum modo, o princípio pode ser sintetizado da seguinte maneira: Não entre em uma porta aberta que você não tenha certeza de que foi Deus que abriu. Não desista de bater em uma porta fechada, a não ser que tenha certeza de que foi Deus quem a fechou.     

7 OS SINAIS ESPECÍFICOS
            O sinal específico só deve ser pedido a Deus quando todos os outros indicadores foram consultados e nos dão razoável certeza, mas precisamos de uma confirmação. Devemos pedir a Deus também a sabedoria para escolher o sinal específico que dele esperamos. Não é adequado pedir um sinal absurdo ou infantil. Gideão foi um exemplo de decisão tomada a partir de um sinal específico pedido a Deus: a lã no orvalho. Jz 6:36-40.


Maturidade Cristã: Ministério do discipulado. 23 ed. Rio de Janeiro: Missões nacionais, 2002. [Adaptado]

sábado, 31 de agosto de 2013

LIDERANÇA EXIGE PACIÊNCIA


          Ter paciência é demonstrar autocontrole [ou “controle de impulso”]. Esta qualidade de caráter é essencial para um líder na medida em que paciência e autocontrole são fundamentos do caráter, e portanto, da liderança. Sem controle sobre nossos desejos básicos e caprichos, dificilmente reagiremos corretamente em situações embaraçosas.
Há quem admita ser mal-humorado e até confesse suas explosões de raiva com os outros. Todos se apressam, porém, a defender seu comportamento com alegações do tipo: “É assim que eu sou”, “sempre tive a cabeça quente” ou “sou igual a meu pai”.
          Quando ouço esse tipo de alegação, costumo perguntar: “quando foi a última vez em que você perdeu o controle e teve um acesso de raiva com o presidente da empresa em que trabalha? Ou com um cliente importante?”
          A resposta é sempre a mesma: “Nunca!” Ao que comento: “Não é curioso que você seja capaz de se controlar com o presidente ou um cliente, mas não com as pessoas que trabalham para você? Por que acha que isso acontece?”
 
HUNTER. James C. Como se tornar um líder servidor: Os princípios de liderança de o monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

LIDERANÇA: LIÇÕES DE “O MONGE E O EXECUTIVO”


James Hunter é autor do best-seller: O monge e o executivo. Seguem algumas das lições que, segundo ele, foram aprendidas com as empresas mais bem-sucedidas:

 
1 Nunca se esqueça de que liderar é servir.

2 Seja muito exigente com as pessoas que contrata.

3 Comemore a “aceitação” de um novo contratado em sua equipe e oriente-o de maneira apropriada.

4 Defina o propósito e o significado do trabalho que está fazendo e não deixe de apregoá-los sempre que puder.

5 Encontre meios de fazer com que o trabalho das pessoas seja mais desafiador, interessante e satisfatório.

6 Remunere as pessoas de uma forma justa.

7 Respeite todas as pessoas.

8 Identifique, desenvolva e invista em seus líderes

9 Exija excelência e responsabilidade, especialmente de seus líderes.

10 Insista na melhoria pessoal contínua.

11 Reconheça e recompense as realizações espontaneamente.

12 Promova a comunidade.

13 Procure as melhores práticas e implemente-as.

14 Leve a tomada de decisão até o nível hierárquico mais baixo.

15 Treine bem sua equipe e ajude- a desenvolver novas habilidades.

16 Confie em seu pessoal para fazer a coisa certa.

17 Seja honesto e exija honestidade total, nas boas e nas más notícias.

18 Respeite o equilíbrio entre trabalho e vida particular.

19 Faça as pequenas coisas que transformam uma casa num lar.

 
HUNTER. James C. Como se tornar um líder servidor: Os princípios de liderança de o monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. p. 124.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

DAR DINHEIRO NA IGREJA



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWQnLN9M6s8vCy2OYeFVm9p0WiOweUexZqmYQ7Cn3f4vn7EP87Ajk5AGhBInpY4djDVY7P0lcxsWoolFw7sdDRKVYhd4ZmdNvtwJDASreEjOd2zV2OHKqrYYWtZiyKuTxroe8zUjRBE5-d/s320/dinheiro-na-igreja.JPG
Por: Ed René Kivitz

Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem a intermediação institucional. Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem financeiramente nas igrejas?
Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno.  Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão.  A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão apenas sob seus cuidados.
Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.
Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente.

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.
Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, contribuir é adorar.
Fonte: http://ibab.com.br/blog/post/dar-dinheiro-na-igreja/

E você, porque contribui na sua igreja?



quinta-feira, 30 de maio de 2013

OS CINCO MAIORES ARREPENDIMENTOS ANTES DE MORRER


          A morte é um tema que amedronta a muitos. No entanto, é um fim comum e inevitável. O tempo de nossa curta trajetória muitas vezes é desperdiçado por mesquinharias e caprichos tolos que conduzem a maior parte de nossos momentos.
          O vídeo abaixo produzido pelo Hospital Einstein comenta os cinco maiores arrependimentos que as pessoas enfrentam antes do último suspiro.
          Vale a pena assistir para não se arrepender depois. Seguem os arrependimentos mais citados:

1 Gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam mim.
2 Gostaria de não ter trabalhado tanto.
3 Gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos.
4 Gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
5 Gostaria de ter me deixado ser mais feliz.


domingo, 5 de maio de 2013

CULTIVANDO O AMOR QUE AGRADECE

 


   A necessidade de alguém ser amado emocionalmente (...) não é uma característica infantil. Ela nos persegue pela vida adulta, inclusive no casamento. Quando nos apaixonamos, essa necessidade é temporariamente suprida, mas ela se torna um "quebra-galho" e, como acabamos descobrindo mais tarde, com duração limitada e até prevista.
  Após despencarmos dos píncaros da paixão, a necessidade emocional de ser amado ressurge porque é inerente a nossa natureza. Está no cerne de nossos desejos emocionais, precisamos do amor antes de nos apaixonarmos e continuarmos a necessitar dele enquanto vivemos. 
   A necessidade de sermos amados por nosso cônjuge está na essência dos anseios conjugais. Recentemente, certo cidadão me disse: "De que adianta ter mansão, carros, casa na praia e tudo o mais, se sua esposa não o ama?!" 
   Podemos entender o que ele realmente desejava dizer? Era: "Mais do que tudo, eu quero ser amado por minha esposa!" As coisas materiais não podem substituir o amor humano e emocional. Uma esposa disse certa vez: "Ele me ignora o dia inteirinho, mas à noite quer fazer sexo comigo. Eu odeio isso!". Ela não odeia o sexo, mas precisa desesperadamente do amor emocional.
    Alguma coisa em nossa natureza clama por ser amado ou amada. O isolamento é devastador para a psique humana. É por esse motivo que o confinamento é considerado a mais cruel das punições. No âmago de nossa existência há o íntimo desejo de sermos amados. 
    O casamento foi idealizado para atingir essa necessidade de intimidade e de amor. Por esse motivo os antigos registros bíblicos dizem que o homem e a mulher tornam-se uma só carne. Isso não significa que as pessoas perderão suas identidades; quer dizer que ambos entrarão na vida um do outro, de forma íntima e profunda.

CHAPMAN, Gary. As cinco linguagens do amor: como expressar um compromisso de amor ao seu cônjuge. São Paulo: Mundo Cristão, 2006, p. 23.  



sábado, 27 de abril de 2013

MEDITAÇÃO

"Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas."  
Salmos 119:15
  http://www.portalcultura.com.br/sites/default/files/imagecache/view_node/sec.jpg


     O discípulo do Mestre dos mestres se ocupa em examinar as Sagradas Letras com dedicação. Conhece as palavras do seu Mentor, e não se deixa envolver pelos engodos dos falsos profetas.

      Meditar nas Sagradas Escrituras, obedecendo aos seus preceitos e conselhos é mais precioso que todo conhecimento humano. A Palavra de Deus produz sabedoria e orienta o caminho do homem de Deus. Caminhar na presença do Altíssimo é um exercício que condiciona a alma do homem para a Vida Eterna.

Oração: Amado Mestre, ensina-me a tua Sabedoria. Quero obedecer as tuas ordenanças.