Se
uma estrela há 30 anos-luz da terra tivesse explodido há cinco
anos – só perceberíamos isso 25 anos depois. Ela apareceria para nós como se
nada tivesse mudado, mesmo que já tivesse morrido. Na Terra, continuaríamos a
ver a imagem brilhante de seu passado – mas a estrela real já seria história.
A carta de Cristo a Sardes foi escrita
a uma igreja que tinha um problema de imagem. A igreja estava morta, mas
exteriormente parecia estar viva, devido ao seu brilhante passado e as suas
boas obras que praticavam.
Temos a tendência de medir a saúde de
uma igreja por todas as atividades que observamos nela, mas Deus além das
palavras, para a motivação. Apocalipse 3:1 diz: “... Eu sei o que vocês estão
fazendo. Vocês dizem que estão vivos, mas, de fato, estão mortos.” Cristo disse
à igreja que suas ações não estavam “... ainda de acordo com aquilo que [...]
Deus exige” [v. 2]. Em outras palavras, elas não estavam sendo feitas por amor
a Deus e em obediência a Ele.
Nossos motivos são importantes para Deus.
Praticamos obras para parecer bem aos olhos de outros, para vencer nossos
sentimentos de culpa ou por um sendo de dever? Desde que a demonstração
exterior de nossas ações leve as pessoas a pensar que estamos comprometidos,
vivos e vibrantes, essas ações não enganarão o Deus que conhece os nossos
corações. Pense nas palavras de Deus em 1 Samuel 16:7: “... Eu o rejeitei
porque não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para a aparência, mas eu
vejo o coração.”.
Cristo diz aos poucos cristãos
remanescentes em Sardes para acordar, reunir forças, lembrar do que
aprenderam; do que ouviram e obedecer firmemente [Apoc. 3:2-3]. Seguindo esse
modelo, podemos ter a certeza de que nossas vidas estão centradas em Deus e que
nossas motivações são puras e santas.