domingo, 5 de maio de 2013

CULTIVANDO O AMOR QUE AGRADECE

 


   A necessidade de alguém ser amado emocionalmente (...) não é uma característica infantil. Ela nos persegue pela vida adulta, inclusive no casamento. Quando nos apaixonamos, essa necessidade é temporariamente suprida, mas ela se torna um "quebra-galho" e, como acabamos descobrindo mais tarde, com duração limitada e até prevista.
  Após despencarmos dos píncaros da paixão, a necessidade emocional de ser amado ressurge porque é inerente a nossa natureza. Está no cerne de nossos desejos emocionais, precisamos do amor antes de nos apaixonarmos e continuarmos a necessitar dele enquanto vivemos. 
   A necessidade de sermos amados por nosso cônjuge está na essência dos anseios conjugais. Recentemente, certo cidadão me disse: "De que adianta ter mansão, carros, casa na praia e tudo o mais, se sua esposa não o ama?!" 
   Podemos entender o que ele realmente desejava dizer? Era: "Mais do que tudo, eu quero ser amado por minha esposa!" As coisas materiais não podem substituir o amor humano e emocional. Uma esposa disse certa vez: "Ele me ignora o dia inteirinho, mas à noite quer fazer sexo comigo. Eu odeio isso!". Ela não odeia o sexo, mas precisa desesperadamente do amor emocional.
    Alguma coisa em nossa natureza clama por ser amado ou amada. O isolamento é devastador para a psique humana. É por esse motivo que o confinamento é considerado a mais cruel das punições. No âmago de nossa existência há o íntimo desejo de sermos amados. 
    O casamento foi idealizado para atingir essa necessidade de intimidade e de amor. Por esse motivo os antigos registros bíblicos dizem que o homem e a mulher tornam-se uma só carne. Isso não significa que as pessoas perderão suas identidades; quer dizer que ambos entrarão na vida um do outro, de forma íntima e profunda.

CHAPMAN, Gary. As cinco linguagens do amor: como expressar um compromisso de amor ao seu cônjuge. São Paulo: Mundo Cristão, 2006, p. 23.  



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