O Senhor ouve o clamor dos
pobres. Quando declaramos trégua ao ódio que alimentamos por nós mesmos e
abraçamos o que realmente somos, inicia-se o processo de libertação. Mas Muitas
vezes receamos em fazê-lo por temer a rejeição.
Como Quasímodo, o corcunda de
Notre Dame que se imaginava hediondo, cobrimos com cosméticos e maquiagem
espiritual nossa desgraça e suposta feiura para nos tornarmos apresentáveis
diante de Deus. Não é esse o nosso verdadeiro eu.
A oração autêntica chama-nos
a uma sinceridade rigorosa, a sair do esconderijo, a desistir de procurar
parecer impressionantes, a reconhecer nossa total dependência de Deus e a
realidade da nossa situação pecaminosa. É um momento de verdade quando as
defesas caem e as máscaras são derrubadas num ato instintivo de humildade.
"Pois estamos tendo o
cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também
aos olhos dos homens." 2 Coríntios 8:21
Fonte:
Brennan Manning. Meditações para maltrapilhos. São Paulo: Mundo Cristão. 2008.
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